segunda-feira, 20 de abril de 2015

Militantes de carne e osso... sentimentos e lágrimas


"Os operários da Fiat são homens de carne e osso. Resistiram por um mês, completamente ilhados na Nação [...] Não há vergonha nessa derrota [...] Não abusem demais da resistência e da virtude de sacrifício do proletariado, trata-se de homens, homens reais, submetidos às mesmas fraquezas de todos os homens comuns que passam nas ruas, que bebem nos bares, que conversam em grupinhos nas praças, que se cansam, que têm fome e sentem frio, que se comovem ao sentir chorar os seus filhos e lamentar amargamente suas mulheres. Nosso otimismo revolucionário foi sempre substanciado por esta visão cruamente pessimista da realidade humana, com a qual, inexoravelmente, é preciso ajustar contas. "(GRAMSCI)

Desde sempre, em tempos de dificuldades, é comum prosperarem as contendas internas, as disputas no mesmo campo.

É tempo de admitir que a crise, as dúvidas, as incertezas marcam a todos nós  e este momento só será ultrapassado de forma coletiva e irmanada, não obstante, eventuais diferenças.

Tenho firmado a convicção que devemos lutar sempre por uma sociedade mais justa, humana e solidária sem desumanizar as formas de luta, sem ignorar as condições subjetivas de existência, as dores, os medos, os sentimentos...

Espero que  possamos seguir corajosos, confiantes mas fundamentalmente, sensíveis, solidários e fraternos...

Um comentário:

  1. Se assim não for, não haverá caminho para os caminhantes-militantes do outro mundo possível.

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