Impressionante a reação de petistas a Marta Suplicy!
Se ela queria notoriedade com sua saída, consegue pelas vozes dos petistas.
De repente, a ex-prefeita de São Paulo e ex-ministra do governo Dilma foi revelada como de "classe média branca" e conservadora.
Algo parecido aconteceu com Marina Silva e Erundina.
Não por acaso, todas mulheres.
Se ontem, foram defendidas; hoje, são rechaçadas.
Suas virtudes, de outrora, parecem que dissipam-se na porta de saída do partido.
Ou seja, coroa-se, aqui,um partido portador de virtudes ontológicas que unge os que assinam sua ficha de filiação - vide Andres Sanchez, mega-empresário do futebol - e relega ao purgatório todos que ousam deixa-lo.
Esta mesma cantilena foi repetida na campanha udenista do PT, pós impeachment de Collor: "será que a gente é tão diferente, ou são os outros é que são tão iguais"...
A diferenciação ética e o apartamento dos "demais, pobres mortais", em certa esquerda ( que não é só privilégio do PT) sempre flertou com as ideologias totalizantes.
Perigoso caminho para quem precisa, urgentemente, retomar as pontes de comunicação social e que abriga, no seio de seu governo, tantos conservadores.
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